Pesquisar

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Rosa do Inverno



Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward Rawlings enlouquece com a sensualidade de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado.
Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões além de mudar-se, pelo bem de seu sobrinho, para a mansão dos Rawlings na Inglaterra.
No entanto, ao chegar lá, ela logo percebe o risco que corre. Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas. Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?

Primeiro capítulo: clique aqui 
A rosa do inverno (Where the Roses Grow Wild ), de autoria de Meg Cabot  sob o pseudônimo de Patricia Cabot é um romance histórico publicado no Brasil pela editora Essência em 416 páginas muito bem escritas. EM seus romances histórios Meg Cabot mostra mais uma de suas várias faces, e abandonando a linguagem juvenil ela conduz o leitor à um cenário envolvente de duques, criolinas, espartilhos e rosas em pleno inverno. E quem nos acompanha nessa apaixonante viagem é Pageen MacDougal. O ano é 1860, a jovem escocesa cria sozinha seu sobrinho Jeremy filho de sua irmã Katherine e o esposo Jonh Rawlings. diante do falecimento de John, Jeremy é quem herda  o ducado de Rawlings e é por isso que Edward Rawlings vai em busca do jovem duque de 10 anos de idade e o leva para o solar Rawlings, um lugar onde rosas nascem em pleno inverno. O que ele não podia imaginar é que no pacote estaria incluso uma certa  escocesa de vinte anos, uma mulher impetuosa,  de personalidade forte, uma inteligência rara  e sedutores olhos verdes capazes de o enlouquecer. 
Sob O mesmo teto, Edward e Pegeen iniciam uma relação de brigas, tapas e, claro, muitos beijos. São narradas cenas sedutoras, que traçam muito bem os desejos que envolvem os personagens centrais. Pegeen começa a controlar os gastos exagerados de Edward e sua amante, Lady Arabella Ashbury, uma mulher casada e perigosa, que vendo que esta perdendo Lord Edward para Pageen resolve não deixar isso barato.  

 Eu desejo você, Pegeen. E parece que você se esquece de que estou acostumado a conseguir o que quero.”
“Então temo que vá ficar decepcionado”, disse prontamente Pegeen, mas a sua boca estava
tão seca que ficou surpresa até de ter conseguido falar.

 O livro é um romance com cenas quentes.  Para uma boa leitura do Deve-se levar em conta que a trama se passa em 1860, o palco é a bela Inglaterra Vitoriana. Trata-se de uma jovem solteira e um Lord esbanjador numa situação incomum para sociedade da época, em que coisas que para nós são sem importância, para eles podia acabar com uma reputação para sempre. Isso explica o medo que Pegeen tem que seu segredo venha a tona (Isso ai... existe um segredo no livro que acompanha Pegeen até as ultimas páginas, mas confesso que o leitor acaba se dando conta do que é bem antes. Não me surpreendeu de forma alguma, mas foi uma passagem importante da trama. ) E que tenha se rendido a tantas mudanças. 

Pensei que você nunca se casaria com ninguém. Lembra-se disso?” Ele sorriu. “Não pensei
que esses sentimento excluísse apenas os homens como eu.”
“E não exclui mesmo. Mas sem dúvida acho que homens como você estão entre os mais
desprezíveis.”
Um ponto que deve ser ressaltado no romance são os diálogos cheios de sarcasmo e farpas trocadas. São conversas muito bem escritas, principalmente as brigas entre o casal central e as "trocas de gentilezas" entre Pegg e Arabella Ashbury. Patricia Cabot consegue manter o texto sempre cativante. Os personagens fortes acabam por criar um contraste com os de segundo plano, mantendo um certo equilíbrio na narração que vai e vem, com um narrador onipresente que mostra os dois lados envolvidos. É, sem dúvidas, uma leitura agradável e recomendada pra quem gosta do gênero, e principalmente, para quem não se importa em ler cenas um pouco mais picantes. 



"Para uma mulher que afirma odiar os homens da minha classe social", observou Edward,

você de forma alguma parece se incomodar com os meus beijos."
"Saia", comandou Pegeen rispidamente.
"Diga-me uma coisa, Pegeen. Já que você não acredita na instituição do casamento, por que é contra as pessoas terem casos amorosos fora do casamento? Seria de pensar que uma mulher com as suas convicções seria uma defensora do…"
"Saia!", ela gritou, apesar de sua voz rouca não ir muito longe.
"Mas você ainda não terminou com o meu pito. Lembra-se? Os livros de contabilidade?"





6 comentarios:

A capa é muito linda! E a sinopse chamou minha atenção! ^^

Edward! (me fez lembrar do Vampiro Cullen...)

Beijos!

..................................
www.livroseatitudes.blogspot.com

Eu nunca consigo entender todo esse amor que as pessoas tem pela Meg. Ei já li alguns livros dela e, particularmente não sou muito fã.

A resenha que você fez do livro me pareceu algo bem diferente de Como ser popular, O diário da princesa e outros livros mais conhecidos dela. Fiquei curiosa.


Ah... eu como ganhei aquela promoção de Hathor queria avisar que o livro já chegou ^^

Beijos

ah, estrela, realmente esse livro é diferente. Diario da princesa, como ser popular, garoto da casa ao lado e derivados, são títulos juvenis e que eu mesma não curto vindo da Meg. garoto da casa ao lado então, acho que foi um dos piores livros que ja li! mas A rosa do inverno é um livro adulto, a narração é bem diferente. a relação entre os protagonistas tbm. Eu gosto muito dos romances históricos que ela escreve. E ah... que ótimo que o livro chegou. depois nos diga o que achou da história.

beijoss

O livro parece ser muito bom.Pela sinopse me lembra das histórias de "Bianca", "Julia"... :D
Só não gostei da capa...achei bem pobrezinha.

Eu sempre tive vontade de ler esse livro e parece realmente muito bom ^^ Fiquei com vontade de ler :D
E a capa é linda, aheoiaheoiahe

beijos, nanda.
www.julguepelacapa.blogspot.com

Gostei muito da sinopse, vou procurar nas livrarias por aqui

Postar um comentário