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domingo, 18 de dezembro de 2011

confissões de um turista profissional

Kiko Nogueira é um conceituado jornalista, editor da Abril e a mente por trás de Jota Pinto Fernandes, um camarada que gosta de contar algumas verdades sobre ser turista. 


Nesse livro Kiko nogueira apresenta uma série de crônicas bem humoradas ( algumas nem tanto) sobre os lugares que ja passou, serviços aéreos, Tipos de turistas e etc. O livro começa muito bem, ele fala sobre o Paulista e sua mania de superioridade e artesanatos locais que a gente insiste em comprar em toda viagem que faz e que depois descobrimos que não nos serve de nada, só de uma vaga lembrança de quando gastamos dinheiro atoa. Eu, turista inveterada e sem grana, confesso que dei uma gargalhadas extras em trechos desse livro que pareciam narrar algo que já aconteceu comigo. ( os artesanatos, por exemplo). Kiko não se esquece também das desagradáveis classes econômicas e suas poltronas a quase 90º graus ( ai que eu ri mesmo). Ele trata com leveza, bom humor e a sagacidade de um jornalista ( tenho que valorizar minha profissão ) os turistas americanos, os monoglotas, os pontos turísticos que vivem lotados, os desavisados que sempre disparam flashs nos museus, critca construções de Oscar Niemeyer, fala dos Mcdonald's espalhados pelo mundo e não se esquece de mencionar os mochileiros que se acham melhores que os turistas (?-?) e concluí com uma bela e inteligentíssima crônica sobre a língua mais falada na América do sul, o portunhol! 
Kiko tem algumas opiniões, que ele deixa bem claras no livro, que me incomodaram. Como a mulata como simbolo nacional e outras coisas que eu, e essa é apenas a minha opinião, não concordo e não acho que ajuda em nada a imagem do país ( ao contrário do que diz o autor) Mas tirando alguns confrontos de opinião o livro é excelente. a leitura é muito rápida, e útil. Pois com certeza da próxima vez que eu resolver ir à Bahia, vou me lembrar de não vou voltar ao Rio com um berimbau gigante a tira colo só porque a moça simpática com um sotaque diferente do meu, disse que era artesanato local. (  da para acreditar que já fiz isso? pois é, eu fiz) 

Juliana Neves



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